Eu estou vivo, e tu acreditas nisso, ou não estarias aqui… (UM CURSO DE AMOR)

“Eu estou vivo, e tu acreditas nisso, ou não estarias aqui. No entanto, tu não pensas em mim, nem me imaginas como alguém que vive. Cristo reina no reino em que vivo, assim como Cristo reinava dentro de mim na terra. Na gruta desta terra, onde meu corpo morto foi colocado, o Cristo em mim me devolveu ao abraço. Já não soava o batimento singular do coração do homem Jesus. O batimento do meu coração era o batimento do coração do mundo.”

(Um Curso De Amor, C:20.14)

Voltamos ao abraço. E agora teus braços acolhem a mim também. (UM CURSO DE AMOR)

“Voltamos ao abraço. E agora teus braços acolhem a mim também, pois um abraço, ainda que comece com um que busca o outro, completa-se em reciprocidade, em contato compartilhado, a fusão de um no outro. O abraço faz dois serem um.”
(C:20.7)

A importância da pureza da inteligência (Frithjof Schuon)

qualificação intelectual reside muito menos na capacidade — sempre relativa e frequentemente ilusória — de compreender determinadas concepções metafísicas do que na qualidade puramente contemplativa da inteligência; essa qualidade implica a ausência de elementos passionais, não no homem, mas em seu espírito [Nota do editor: esprit, em francês, significa aqui o “pensamento”]. A pureza da inteligência é infinitamente mais importante do que sua capacidade efetiva: “Bem-aventurados os que têm o coração puro”, disse Cristo, e não: “aqueles que são inteligentes”.

O “coração” significa o intelecto, e por extensão a essência individual, a tendência fundamental, do homem; nos dois sentidos, ele é o centro do ser humano.

(Schuon, Perspectives Spirituelles et Faits Humains, 1989, p. 102.)

FONTE: FRITHJOF SCHUON